Alunos da Residência Judicial em TI do TJRN e UFRN apresentam novos aplicativos
Na tarde desta terça-feira (16), as magistradas Keith de Saboya e Patrícia Gondim, membros do Núcleo de Governança do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte junto ao secretário de informática do TJRN, Gerânio ----, reuniram-se com a equipe dos residentes em Tecnologia da Informação com ênfase jurídica, responsáveis pelo desenvolvimento de softwares utilizados pelo Poder Judiciário potiguar. O encontro aconteceu no Instituto Metrópole Digital, localizado no Campus Central da UFRN.
O objetivo foi discutir o alinhamento da apresentação do projeto da versão mobile do Processo Judicial Eletrônico, que será lançado durante o 79º Encontro Nacional de Corregedores de Justiça. A partir de hoje (17) o aplicativo entra em pleno funcionamento, já disponível para download em dispositivos com os sistemas android e IOS. Em agosto, o PJe mobile foi apresentado a juízes e advogados que puderam avaliar a ferramenta e sugerir melhorias e ajustes para as próximas atualizações. Na versão mais nova, a equipe agregou ao aplicativo as principais sugestões feitas pelos usuários.
A apresentação também destacou o Poti, um sistema de automação de protocolamento de minutas de bloqueio de valores do Bacenjud. A ferramenta, pioneira da área, foi criada com o intuito de otimizar o andamento de processos ligados a penhora de ativos financeiros. A expectativa é que, com o auxílio do Poti, o protocolamento, que antes era feito de forma manual, demandando um grande número de servidores para realizar a tarefa num longo período de tempo, agora seja simplificado, reduzindo o tempo da demanda.
A magistrada Patrícia Gondim, integrante do Núcleo de Governança do TJRN, destaca a importância da integração entre os sistemas “Sem o Poti, os servidores têm um trabalho que demanda muito mais tempo pois precisam fazer o protocolamento fora do sistema PJe e depois realizar a mesma tarefa dentro do sistema. A integração com o PJe é fundamental para a celeridade do processo.”
Os softwares foram desenvolvidos no Rio Grande do Norte, através da parceria entre o TJRN e a UFRN. O convênio, que entrou em vigência em 2017, oferta aos estudantes do curso de Tecnologia da Informação, cerca de 40 bolsas de residência aplicada à área jurídica. Keith de Saboya, juíza integrante do Núcleo de Governança, afirma a importância da iniciativa “O desenvolvimento desses projetos a partir da união entre o Judiciário e a Universidade Federal, reafirma o compromisso com os investimentos para fomentar a educação e buscar profissionais dentro da própria Universidade, sem que haja necessidade da terceirização do serviço.”